Tornozelos,
a possibilidade de ir em frente
Termômetro
da rigidez ou da flexibilidade com que levamos a vida, os tornozelos têm
relação direta com o momento do nascimento. “Por que esse é também um momento
de articulação entre a vida dentro e fora do útero. Alguns de nós conheceram
dificuldades e viveram até traumas nesse elo que une a vida fetal com o mundo
exterior. O corpo guardou essa memória e a expressa na fragilidade dos
tornozelos”, diz o filósofo.
Segundo
Leloup, os tornozelos simbolizam também o refinamento da vida, as relações
íntimas e a articulação do material com o espiritual. As pessoas em que o
tornozelo é o ponto fraco têm dificuldade de avançar nos vários aspectos da
vida. Dar um passo a mais é ir além de nossos limites e também saber aceitar o
que se é, seja isso agradável ou não. “Essa é a condição para ir mais longe”,
finaliza ele.
Preste
atenção: você costuma ter dor nos tornozelos? Essa região é rígida ou flexível?
Sofreu entorses? Em que momentos de sua vida eles ocorreram? É difícil avançar
em direção ao que você quer? Qual é o passo que você precisa dar e o passo ao
qual resiste?
Joelhos,
o apoio para dar e receber colo
A
flexibilidade é uma das qualidades importantes para que os joelhos sejam
saudáveis. “Quando eles são rígidos, é provável que surjam problemas na coluna
vertebral e nos rins”, lembra Leloup, que nos revela o significado mais
profundo dessa parte do corpo. “Em algumas línguas, estranhamente há uma
ligação entre a palavra filho e a palavra joelho. Em francês, por exemplo,
genou, joelho, tem a mesma raiz da palavra générer, gerar. Em hebraico, joelho
é berekh, e também bar e bèn, que significa filho. Assim, ser filho, ser filha
é estar no colo, envolvido por esse gesto, que é o elo entre os joelhos e o
peito. Temos necessidade de dar e receber essa confirmação afetiva. E manter
alguém no colo, sobre os joelhos serve para manter o coração aberto”, finaliza.
Preste
atenção: observe como são seus joelhos. Eles são flexíveis, rígidos, doloridos?
É bom tocá-los ou não? Quem o pegou no colo quando você era criança? Esse gesto
de intimidade é familiar para você? Qual a sensação? E você, para quem dá colo
(seja fisicamente, seja como símbolo de acolhimento)?
Genitais,
a energia de vida
O
teólogo Jean-Yves Leloup fala dos tipos de amor e prazer, dos traumas e das
sensações vividos na infância que marcam para sempre nossa sexualidade. Ele
ressalta que o encontro de dois corpos pode ser mais que físico. “A
representação mais primitiva de Deus foi encontrada na Índia e são o lingan e a
ioni, o símbolo fálico masculino e o genital feminino. Assim a representação do
sexo foi a primeira feita pelo homem para evocar Deus – porque o sexo é onde se
transmite a vida. Dessa maneira, passa a ser o local da aliança, algo de muito
sagrado”, considera Jean-Yves Leloup. “Portanto, a sexualidade não é somente
libido. Essa libido pode tornar-se paixão, passar através do coração e
transformar-se em compaixão. É sempre a mesma energia vital, que muda e se
transforma de acordo com o nível de consciência no qual nos encontramos.”
Preste
atenção: quais são suas dores ou doenças relacionadas aos órgãos genitais? Você
sofre desses males? Qual a sensação diante dos seus genitais (vergonha,
repulsa, prazer)? Qual sua postura em relação à sexualidade (à sua própria e ao
sexo no contexto cultural)?
Ventre,
o centro processador de emoções
Estômago,
intestinos, fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins são os órgãos vitais
abrigados em nosso ventre. Eles são responsáveis pela transformação do alimento
em energia, pela absorção de nutrientes e pela eliminação de toxinas.
Emoções
como raiva, medo, prazer e alegria acertam em cheio essa região e também
precisam ser digeridas. Leloup aponta que “o perdão tem uma virtude curativa
porque podemos tomar toda espécie de medicamento, sermos acompanhados
psicologicamente, mas há, por vezes, rancores que atulham nosso ventre, nosso
estômago, nosso fígado”. Ele destaca que todas as partes do corpo lembram a
importância de respeitar o tempo de digestão e assimilação de tudo que nos
acontece de ruim e também de bom.
Preste
atenção: como é sua digestão? Quando você tem uma forte emoção, sente frio na
barriga ou alguma reação na região? Quais foram os fatos difíceis de ser
digeridos em sua vida? O que há por perdoar?
Coração
e pulmões, o pulso vital
Esses
dois órgãos estão intimamente ligados a nossa respiração. “O coração é um dos
símbolos do centro vital, ele é o centro da relação. E é importante observar
como nossa vida afetiva influencia nossa respiração. Às vezes, nos
sentimos sufocar porque não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, e
isso também impede que o coração bata tranquilamente. Para alguns, querer ser
normal a qualquer preço, querer agir como todo mundo, pode ser fonte de
doenças”, assinala o psicólogo Jean-Yves Leloup.
Agir
de acordo com suas vontades mais genuínas e aceitar o que se é, mesmo que isso
não combine com o grupo, pode ser uma das formas de se libertar e sair do
sufoco.
Preste
atenção: você já teve períodos prolongados de angústia ou tristeza? O que
liberta sua respiração e o que o sufoca? Você se preocupa muito com a imagem
que as pessoas têm de você? Já parou para ouvir as batidas de seu coração e o
das pessoas a quem você ama? O que deixou seu coração partido? O que o fez
bater feliz?
Ana Zélia
Cristaloterapeuta com
cristais materiais e etéricos – Cromoterapeuta – Harmonizadora Ambiental –
Drenagem linfática, incluindo alinhamento dos chakras com cristais e Reiki
Taróloga – Estudos
fitoterápico, metafísico e neurolinguístico.
Mesa radiônica/ Rede
Cristalina
Coluna Búdica ( trabalho
acoplado à Mesa Radiônica)
Para harmonização de
imóveis, terrenos, firmas, escritórios, etc... liberando toda e qualquer
energia negativa do local.
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